Grupo Promotor de Estudos Espíritas - SP

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CURSO BÁSICO DE ESPIRITISMO

Breve Histórico

Breve biografia de alguns dos Integrantes do Clube dos Jornalistas e Escritores Espíritas


1. José Herculano Pires


Fundador do Clube e seu primeiro presidente.

Natural de Avaré (SP), nasceu em 25/09/1914 e desencarnou em 09/03/1979, aos 65 anos.

Residiu na cidade de Marília (SP), entre os anos 1940 e 1946 mudando-se, então, para a cidade de São Paulo.

Graduado em Filosofia pela USP, em 1958, foi filósofo, repórter, redator, cronista parlamentar e crítico literário. Trabalhou nos Diários Associados por cerca de 30 anos. À época, as instalações dos Diários Associados localizavam-se na Rua 7 de Abril, no Centro da cidade de São Paulo.

Foi titular da cadeira de filosofia da educação, na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Araraquara (SP), entre os anos 1959 e 1962.

Foi membro titular do Instituto Brasileiro de Filosofia, seção de São Paulo, onde lecionou psicologia.

Foi presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo, entre os anos de 1957 e 1959. Também lecionou sociologia, no curso de jornalismo que era realizado no Sindicato.

Foi presidente do Instituto Paulista de Parapsicologia de São Paulo, onde também ministrou aulas.

Herculano Pires organizou e dirigiu cursos de parapsicologia para os Centros Acadêmicos da Faculdade de Medicina da USP, da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, da Escola Paulista de Medicina e em diversas cidades e colégios do interior do Estado de São Paulo.

Foi membro da Academia Paulista de Jornalismo, onde ocupou a Cadeira "Cornélio Pires", em 1964.

Integrou a União Brasileira de Escritores, onde exerceu o cargo de diretor e membro do Conselho, no ano de 1964.

Foi Chefe do Sub-Gabinete da Casa Civil da Presidência da República, no Governo do Sr. Jânio da Silva Quadros, no ano de 1961.

Além de poeta e romancista, J. Herculano Pires dedicou-se ao estudo e divulgação da Doutrina Espírita, deixando uma extensa produção literária sobre o tema. Traduziu cuidadosamente as obras da Codificação Kardecista, enriquecendo-as com notas explicativas nos rodapés das páginas.

O acervo de suas obras pode ser visitado em São Paulo, na Rua Dr. Bacelar, no 505, telefone 5549-3053, na Vila Clementino. Nesse local funciona a Fundação Maria Virgínia e José Herculano Pires.

Fonte: http://www.editorapaideia.com.br/Herculano_Pires/herculano_pires.html

Fonte: http://www.panoramaespirita.com.br/modules/smartsection/item.php?itemid=6710

Fonte: http://www.fundacaoherculanopires.org.br

Fonte: http>//www.panoramaespirita.com.br (ver biografias)



2. Jorge Rizzini


Nasceu em São Paulo (SP), em 25/12/1924 e desencarnou em 17/10/2008, aos 84 anos.

Formou-se em jornalismo, dedicando-se à área de comunicação. Foi pioneiro na apresentação de programa espírita na televisão.

Presidiu o Clube dos Jornalistas e Escritores Espíritas em 1958.

Fundou a Filmoteca Espírita Nacional, ganhando notoriedade com a criação do Festival de Música Mediúnica.

Foi médium com expressivo potencial, incluindo sensibilidade para a música. Chegou a gravar três discos e um CD com músicas mediúnicas de autoria de Verdi, Carlos Gardel e Ary Barroso. Poetas do plano espiritual também utilizaram sua sensibilidade mediúnica para enviar criações, que se transformaram em livros.

Rizzini tornou-se conhecido por sua extensa lista de atividades realizadas no movimento espírita e pela forma contundente com que defendia a integridade das obras de Allan Kardec, Chico Xavier, Herculano Pires e outros expoentes do Espiritismo.

Fonte: http://www.lachatre.com.br/autores.php?autid=135

Fonte: http://www.correiofraterno.com.br/index.php?Itemid=35&id=164&option=com_content&task=view



3. Júlio de Abreu Filho


Natural da cidade de Quixadá (CE), nasceu em 10/12/1893 e desencarnou em 28/09/1971, aos 78 anos.

"Fez os cursos preparatórios no Estado do Ceará, no Colégio S. José (Serra do Estevão). Em 1911, ingressou na Escola Politécnica da Bahia, sediada em Salvador, não chegando a completar o curso. Em seguida transferiu- se para a cidade de Ilhéus, também no Estado da Bahia, onde passou a trabalhar na Delegacia de Terras, da Secretária da Agricultura. Foi funcionário da Prefeitura Municipal e da Estrada de Ferro Inglesa, participando ativamente da construção do trecho Ilhéus-Conquista, naquele mesmo Estado.

No ano de 1921, transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde passou a trabalhar na companhia Light. Em 1929, ainda trabalhando nessa mesma empresa, foi transferido para São Paulo, participando da construção da usina hidroelétrica de Cubatão.

Nos idos de 1934-35 dedicou- se ao magistério secundário, lecionando em vários colégios da Capital paulista. Em 1936, como funcionário da Secretária da Agricultura do Estado de S. Paulo, secção de engenharia rural, tomou parte saliente em vários e importantes projetos no interior do Estado.

No seio do Espiritismo exerceu numerosas atividades. Foi membro da diretoria da União Federativa Espírita Paulista. Participou ativamente da fundação da União das Sociedades Espíritas do Estado de S. Paulo, da qual foi conselheiro durante muitos anos. Teve marcante atuação no I Congresso Brasileiro de Unificação Espírita, realizado cm S. Paulo.

No ano de 1949, deu início à gigantesca tarefa de verter para o vernáculo a "Revue Spirite", revista espírita publicada por Allan Kardec durante doze anos consecutivos. Com esse propósito fundou a "Édipo - Edições Populares", lançando concomitantemente o jornal "Édipo" que teve vida efêmera. A divulgação da tradução da "Revue Spirite" foi mais tarde encetada pela "Edicel", de S. Paulo".


Fonte: http://www.espiritismogi.com.br/biografias/julio_abreu.htm

Fonte: http://www.espiritismogi.com.br/



4. Wandick de Freitas


Natural de Curitiba (PR), nasceu em 1912 e desencarnou em 1978, aos 66 anos.

Jornalista, trabalhou nos Diários Associados, onde foi secretário de redação do Jornal Diário de São Paulo.

Dirigiu o Jornal Diário de Santos, do Grupo Diários Associados.

Pertenceu à equipe de produção da Rádio Record.

Presidiu, por duas vezes, o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de São Paulo.



5. Paulo Alves de Godoy


Nasceu na cidade de São Paulo, em 22/09/1914 e desencarnou em 19/04/2001, aos 87 anos.

Escritor, colaborou com diversos órgãos da imprensa paulistana.

Trabalhou durante 33 anos no Frigorífico Armour do Brasil e, posteriormente, no Frigorífico Bourbon.

Exerceu cargos em diversas instituições espíritas, tais como: Secretário do Centro Espírita Bezerra de Menezes (Lapa, São Paulo); Diretor da União Federativa Espírita Paulista; Delegado, em São Paulo, da Confederação Espírita Panamericana; Membro do Conselho Deliberativo da Federação Espírita do Estado de São Paulo; Conselheiro da Liga Espírita do Estado de São Paulo.

Realizou palestras sobre a Doutrina Espírita por todo o Estado de São Paulo e, também, em vários Estados do Sul do Brasil. Também colaborou com vários órgãos da imprensa escrita no Brasil e no exterior, principalmente Argentina e Portugal.

Em fevereiro/1966 fundou o jornal "O Semeador", órgão da Federação Espírita do Estado de São Paulo, onde permaneceu até a sua desencarnação.

Fonte: http://www.panoramaespirita.com.br/modules/smartsection/item.php?itemid=6710

Fonte: www.panoramaespirita.com.br (ver biografias)



6. Pedro Granja


Nossas pesquisas mostraram-se infrutíferas na intenção de colher material que pudesse registrar um pouco mais da vida e da obra deste personagem. São muito escassas as referências existentes na Internet, a respeito do Sr. Pedro Granja. Na maioria das vezes, as informações direcionam para duas obras básicas.

Uma dessas obras refere-se ao livro intitulado "Fantasmas, Fantasias e Fantoches", publicado pela Editora Édipo, de São Paulo, provavelmente em 1950. Esse livro foi escrito por Carlos Imbassahy (primeira parte) e por Pedro Granja (segunda parte), tendo prefácio assinado por Júlio Abreu Filho, com data de agosto de 1950. O texto deste livro corresponde a considerações e contestações em defesa do Espiritismo, em contra-argumentação ao livro intitulado "Mistérios e Realidades Deste e do Outro Mundo", de autoria do médico e professor Dr. Silva Mello, publicado pela Editora José Olympio, com críticas e posicionamentos depreciativos à Doutrina Espírita.

A outra obra refere-se ao livro "Afinal, quem somos?", de autoria de Pedro Granja, publicado em 1947-1948, que trata da imortalidade da alma e da sua comunicabilidade com os vivos. Este livro teve seu prefácio assinado por Monteiro Lobato, em 10 de novembro de 1947, cujo teor reproduzimos a seguir:

"Neste livro o Autor estuda a imortalidade da alma e a sua comunicabilidade com os vivos, desde a mais remota antiguidade. Remontando-se à antiga civilização védica, constatou que esses estranhos fenômenos, anímicos ou espiriticos, sempre impressionaram a humanidade: - era a revelação dos Espíritos.

Codificada mais tarde a revelação, que se imaginava nos ensinos dos Espíritos, tomou o nome de Espiritismo, cujo poder principal reside na sua universalidade, causa preponderante da rápida propagação, como bem afirmou o seu Codificador, Professor Dr. Léon Hippolyte Denizard Rivail.

Impressionando os sábios, a ciência procurou então estudá-lo através do terreno neutro, experimental, onde a análise comprovada dos fatos, transformou-o em verdadeira ciência - a ciência da alma.

Daí, perdendo o caráter de miraculoso com que lhe presenteou a ignorância, invadiu o campo das pesquisas e das investigações de laboratórios e perquirições várias, onde a tudo e a todos se submeteu, vencendo galhardamente todas as provas que, em nome da ciência, se lhe impunham.

Encarado então pelo lado científico, o Espiritismo, isto é, 'a ciência da alma', tornou-se a mais profunda de todas as ciências, pois se apoia em fatos positivos, categóricos, controláveis e analisáveis em todas as fórmulas reagentes da química, da física, da biologia, etc., positivando cientificamente que a alma sobreexiste e continua a ter mais vivacidade após se despojar do seu invólucro carnal.

Se os sábios afirmaram que a alma é imortal, não fora por deduções filosóficas ou fé dogmática, mas porque viram, conversaram com ela quando materializada em seus laboratórios, auscultaram-lhe os pulmões, fizeram reações químicas do ar que expelia pela respiração e que, soprando na água de barita, produziram um precipitado de bário, depois lhe tomaram o pulso e a temperatura, tiraram-lhe o retrato, cortaram-lhe os cabelos e os retiveram, modelaram-lhe as mãos recurvas e entrelaçadas e o rosto em parafina derretida, provaram enfim que ela se corporifica quando, em circunstâncias especiais, o seu perispírito pode 'agenciar' os elementos necessários para se materializar, revestida de carne e osso, com todos os predicados de um ser humano como nós outros.

E concluíram, então, que leis tão rigorosas e inflexíveis como as que governam a matéria, regem o mundo invisível; e que, no concerto universal, tudo, seres e coisas, se encadeiam e ligam em estreita solidariedade, em profunda e sublime harmonia, não havendo motivo para o milagre e o sobrenatural, porque eles não existem.

Esta é, em síntese, 'a ciência da vida da alma', não só na sua condição encarnada ou desencarnada, mas também em suas evoluções sucessivas e irrevogáveis através do tempo e do espaço. E as afirmativas desta nova ciência trazem o endosso de homens que não saberiam mentir e jamais poderiam ser enganados.

Tal soma de conhecimentos, está enfeixada neste livro."




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